Li o novo livro do Chico. E reforçando uma frase que uso direto aqui: já comentei com vocês antes nestes porres por São Miguel, afinal vocês só fazem beber! (Cuidado que tem gente que vai ler só fazem bebês...).
Tenho a impressão de que o brasileiro de Hollanda (inútil paisagem. ou paisagem útil? Jobim o Caetano?) buscou tirou o livro da canção O Velho Francisco do disco Francisco. É um romance que trata da decadência de uma família, de geração em geração, mais ou menos a ideia de Thomas Mann em os Buddenbrook (é assim que escreve?). Creio que existam outros romances nesta linha, mas eu conheço só este. Ou será que Cem Anos de Solidão também pode ser considerado como tal? Enfim, um velho conta suas histórias no leito de um hospital ou manicômio, algo do gênero. Conta e devaneia por entre os tempos de grande poder de seu clã, poder este que foi se espatifando a cada nova geração da família.
Achei legal a condução do livro, diferente dos outros que citei aqui. A personagem vai tecendo a história ou estória e se perdendo por ela, criando novas histórias, invertendo os fatos, pois já está eslerosado e coisa e tal.
Admito que em algumas partes o autor se perde nesses meneios e o livro se torna enfadonho, porém quando retoma o vigor da narrativa, dá pra curtir bastante o texto. E eu curti a maior parte do livro e não concordo muito com as críticas que rolaram nas revistas. Mas eu não sou confiável por ser paga pau do Chico e por não entender nada de literatura.
O lance é o seguinte: Só gosto do que me agrada, e o livro me agradou!