Caros Correlegionários,
estou aqui para, mais uma vez, divulgar a boa e velha literatura.
Trata-se do lançamento de alguns livros do escritor catarinense Ezio Flávio Bazzo, que tem uma pegada meio pasoliniana, a la Gregório de Matos. O evento, contará com a presença do poeta e ensaísta Glauco Matoso e do professor da USP e escritor Antonio Vicente Seraphim Pietroforte, que juntamente com o Ezio, debaterão transgressão, interdições e literatura. Abaixo mais informações sobre o evento e sobre os particpantes. Abraços.
Tiago.
Quando: 18 de abril de 2009, sábado, das 19h às 22h
Endereço: Al. Lorena, 1731 - Jardins Telefone: 3062-1063
Endereço: Al. Lorena, 1731 - Jardins Telefone: 3062-1063
Ezio Flavio Bazzo, neto de comerciantes italianos, nasceu em Santa Catarina, em 1949 e mudou-se ainda criança para o Paraná. Iniciou os estudos em sociologia na cidade de Londrina (PR), transferindo-se em seguida para o curso de psicologia. Cursou mestrado em psicologia clínica na Universidade Nacional Autonoma do México e doutorado na Universidade Nacional de Barcelona, com uma tese sobre Wilhelm Reich. Mais tarde dedicou-se a um pós-doutoramento no Instituto de Altos Estudos da América Latina, em Paris. Apesar dessa longa permanência no meio acadêmico, Bazzo considera o estudo formal uma grande fraude, um adestramento desnecessário e inútil que vai deixar limitações e cicatrizes profundas na capacidade de pensar dos estudantes e dos futuros doutores. Bazzo faz questão de ressaltar e de colocar em primeiro lugar sua bagagem como autodidata e como viajante inveterado. A maioria de seus vinte livros editados foram escritos pelo planeta afora, nas ruas, nas bibliotecas, nos trens, nos navios, nas carroças etc. Pai de dois filhos, nunca deixou de fazer críticas radicais tanto ao casamento (uma idiotice compulsória) como à família, segundo ele o mais importante foco de psicopatologias. Nos últimos vinte anos Ezio Flavio Bazzo vem dividindo seu tempo entre o trabalho de psicoterapeuta, entre a produção de seus livros e as viagens.
Glauco Mattoso nasceu em 1951, em São Paulo (SP). Cursou biblioteconomia na Escola de Sociologia e Política de São Paulo e letras vernáculas na USP. Nos anos 70 participou da resistência cultural à ditadura militar através do grupo dos poetas marginais. Além de editar o fanzine poético-panfletário Jornal Dobrabil (trocadilho com o Jornal do Brasil e o formato dobrável dos folhetos satíricos), colaborou em diversos períódicos da imprensa alternativa, tais como o tablóide gay Lampião e o humorístico O Pasquim. Na década de 80 publicou trabalhos em revistas como Chiclete com Banana, Tralha, Mil Perigos, SomTrês, Top Rock, Status e Around, ensaios e críticas literárias no Jornal da Tarde, além de diversos volumes de poesia e prosa. Em 1982 editou a Revista Dedo Mingo, como um suplemento do Jornal Dobrabil. Nos anos 90 perdeu por completo a visão em decorrência do glaucoma de que sofria há anos. Deixou de lado a criação gráfica (história em quadrinhos e poesia concreta) e passou a dedicar-se a escrever letras de músicas e à produção fonográfica. Com o professor da USP Jorge Schwartz, ganhou o Prêmio Jabuti pela tradução que ambos fizeram da obra inaugural de Jorge Luis Borges, Fervor de Buenos Aires. Nos anos mais recentes, retornou à criação de poesia escrita e textos virtuais, produzindo textos e poesias para a internet, colaborando em revistas eletrônicas e impressas, tais como a Caros Amigos.
Antonio Vicente Seraphim Pietroforte nasceu em 1964, na cidade de São Paulo. Formado em Português e Lingüística, é mestre e doutor em Semiótica e Lingüística Geral pela FFLCH-USP, onde leciona atualmente. É autor do romance Amsterdã SM (2007) e do livro de poesias O retrato do artista enquanto foge (2007), pela editora DIX; e dos livros Semiótica visual: os percursos do olhar (1ª ed 2004; 2ª ed 2007) e Análise do texto visual: a construção da imagem (2007), pela editora Contexto. Nos anos de 2005-2006 coordenou, ao lado do poeta Frederico Barbosa, o projeto Rompendo o Silêncio, na Casa das Rosas. Em 2006 coordenou o projeto Escritor nas Letras, em parceria com o Centro Acadêmico de Estudos Literários e Lingüísticos Oswald de Andrade. Em 2008 é integrante da Câmara Setorial de Literatura da Secretaria de Estado de Cultura de São Paulo, administração João Sayad.
Glauco Mattoso nasceu em 1951, em São Paulo (SP). Cursou biblioteconomia na Escola de Sociologia e Política de São Paulo e letras vernáculas na USP. Nos anos 70 participou da resistência cultural à ditadura militar através do grupo dos poetas marginais. Além de editar o fanzine poético-panfletário Jornal Dobrabil (trocadilho com o Jornal do Brasil e o formato dobrável dos folhetos satíricos), colaborou em diversos períódicos da imprensa alternativa, tais como o tablóide gay Lampião e o humorístico O Pasquim. Na década de 80 publicou trabalhos em revistas como Chiclete com Banana, Tralha, Mil Perigos, SomTrês, Top Rock, Status e Around, ensaios e críticas literárias no Jornal da Tarde, além de diversos volumes de poesia e prosa. Em 1982 editou a Revista Dedo Mingo, como um suplemento do Jornal Dobrabil. Nos anos 90 perdeu por completo a visão em decorrência do glaucoma de que sofria há anos. Deixou de lado a criação gráfica (história em quadrinhos e poesia concreta) e passou a dedicar-se a escrever letras de músicas e à produção fonográfica. Com o professor da USP Jorge Schwartz, ganhou o Prêmio Jabuti pela tradução que ambos fizeram da obra inaugural de Jorge Luis Borges, Fervor de Buenos Aires. Nos anos mais recentes, retornou à criação de poesia escrita e textos virtuais, produzindo textos e poesias para a internet, colaborando em revistas eletrônicas e impressas, tais como a Caros Amigos.
Antonio Vicente Seraphim Pietroforte nasceu em 1964, na cidade de São Paulo. Formado em Português e Lingüística, é mestre e doutor em Semiótica e Lingüística Geral pela FFLCH-USP, onde leciona atualmente. É autor do romance Amsterdã SM (2007) e do livro de poesias O retrato do artista enquanto foge (2007), pela editora DIX; e dos livros Semiótica visual: os percursos do olhar (1ª ed 2004; 2ª ed 2007) e Análise do texto visual: a construção da imagem (2007), pela editora Contexto. Nos anos de 2005-2006 coordenou, ao lado do poeta Frederico Barbosa, o projeto Rompendo o Silêncio, na Casa das Rosas. Em 2006 coordenou o projeto Escritor nas Letras, em parceria com o Centro Acadêmico de Estudos Literários e Lingüísticos Oswald de Andrade. Em 2008 é integrante da Câmara Setorial de Literatura da Secretaria de Estado de Cultura de São Paulo, administração João Sayad.
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