sábado, 30 de agosto de 2008

SACHA ARCANJO NO CAMACHO – INESQUECÍVEL, SENHORES! COMO SEMPRE!!!

Manja Itaquera? A Delegacia? Do lado daquele parquinho que uns meses atrás uma criança voou de um dos brinquedos? Então; o Bar do Camacho é em frente à delegacia. Sachão tocou lá, acompanhado por João Jr e Nando Z na percussão. A casa estava cheia. Ele tocou suas canções e suas influências musicais, levando todos a dançarem agitados pelos bons ritmos nordestinos. Um pouco depois, Sachão abriu o palco para convidados, entre eles o próprio Nando Z, que largou o debark e agarrou o violão, mandando ver no microfone; Tarcísio Hayashi e, depois, Claudemir “Dark’Ney” Santos com sua versão endiabrada de “Vapor Barato”, além de outros músicos que freqüentam a casa. Sachão voltou, e a noite comeu solta até quase uma da madruga.

Ver Sacha Arcanjo no palco é algo para se gravar na memória. Sacha soa com uma simplicidade tão fascinante, que toca a alma de seu ouvinte e o faz dançar, refletir, ou simplesmente sentir que algo está mais leve no mundo, que aquela moça bonita pode lhe ceder beijos, que a vida não é tão complicada quanto imaginamos. A música de Sacha movimenta o universo. E o universo se movimentou, de fato. Romances, reencontros, chapações, queimadas espetáculares, marlboros vermelhos, prêmios de consolação... rolou de tudo na noite musicada! (pena que este não é um blog de fofocas! Ah, se fosse!) De qualquer forma, Giseli Costa, linda e sorridente, gravou uns quinze minutos de Arcanjo enquanto dançava (não me perguntem como ela conseguiu!), que logo estará disponível no tal do You Tube.

Diz a lenda que Sachão voltará ao Camacho mês que vem. Vamos aguardar. Este tipo de coisa é que faz a vida valer a pena, pode acreditar!
(Breve: histórico de Sacha Arcanjo!)

2 comentários:

Escobar Franelas disse...

Sacha Arcanjo é desses vinhos que nos inebriam, mas não embriagam; desfalece mas não amortiza; liquefaz mas não desfaz. Quem não o ouviu(ainda), não sabe o que está perdendo. Caetano Veloso diz sempre que João Gilberto e Dorival Caymmi são imprescindíveis pra a compreensão da música popular no Brasil. Eu diria que sem Sacha Arcanjo, nunca teremos o todo do que é possível se fazer em Música Popular Brasileira. Caymmi, João, Caê e Sacha são igualmente imprescindíveis. E tantos outros mais.

Nando Z disse...

Foi bom mermu e só estar do lado de arcanjo rei da um novo sentido para o tema: bom, simples, e barato; eu diria que se torna um sinonimo de sofisticado, no bom sentido da palavra