segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Tom Zé no FIESP




28/10 - Tom Zé
Show “Estudando a Bossa”
O show, Estudando a Bossa – Nordeste Plaza, homônimo do último álbum, faz parte do circuito do projeto Quartas Musicais, que conta com a presença, sempre às quartas-feiras, de renomados artistas da música contemporânea brasileira ao lado de jovens revelações.

Segue a dica pessoal.
Preços populares, show bom, ótimo pra relaxar depois de um dia maçante de trabalho! É uma boa pedida.

Local: Teatro do SESI - São Paulo (em frente à estação Trianon-Masp do metrô)
Horário: Quarta-feira às 20 horas
Capacidade: 456 lugares
Ingressos: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia-entrada). Vendas na bilheteria do teatro ou pela Ticketmaster, (11) 2846-6000 ou
www.ticketmaster.com.br. São vendidos apenas 2 ingressos por pessoa.

MUITOS AMORES E VIAGENS TEMPORAIS NO TEATRO DO SESI PAULISTA

Este fim de semana saí do bairro mãe para prestigiar algumas coisas que acontecem por aí, fora da fronteira. Como sei que o Sesi Paulista sempre tem uma ótima programação, fui prestigiar as peças em cartaz. Evidentemente foram ótimas e merecem recomendações. Há dois espetáculos em cartaz:

ESPIRAL DO TEMPO, de Cláudia Vasconcellos, com a Bendita Trupe. Cinco adolescentes, numa noite de eclipse, entram numa espiral do tempo e são enviados para o passado, vivendo aventuras na pré história, na Grécia antiga, na França e nos mares do Atlântico e participando da história da humanidade ao lado de Heitor, Molière e Pedro Álvares Cabral, entre outros. O cenário, assinado por Daniela Thomas é estilizado e funcional. A música, híbrido mecânico e ao vivo, funciona maravilhosamente bem; o músico Denis Duarte utiliza vários instrumentos, dando um show a parte sem prejudicar o trabalho dos atores que, competentes, interpretam vários arquétipos em cena, divertindo e prendendo a atenção do público. Johana Albuquerque assina a direção. O espetáculo é infanto juvenil, com uma pegada gostosa de sessão da tarde, cheio de aventuras, humor e descobertas humanas.
SÁBADO E DOMINGO: 16H
ENTRADA FRANCA
Até 29 de NOVEMBRO
Mais informações
www.benditatrupe.com.br
contato@benditatrupe.com.br


A HISTÓRIA DE MUITOS AMORES, de Domingos Oliveira, com a Fraternal Cia. De Arte e Malas-artes. Uma tragicomédia fantástica, com influências shakespeareanas e citações estéticas sutis a Win Wenders e Josef Von Stenberg. O circo Portobello, em decadência, recebe uma nova funcionária, a bela Ângela, que causa paixão no dono do circo, no palhaço e no trapezista. Ao mesmo tempo em que os três lutam pelo amor da garota brincalhona, precisam cuidar da tentação de venda do circo para um empresário ganancioso. Lírico, onírico, com um final surpreendente, a peça é encantadora e inesquecível. Os atores cativam o público durante duas horas e a vontade que temos é de entrar no teatro e assistir tudo de novo. Vá – e, quando for, me chame!
QUINTA E SEXTA – ENTRADA FRANCA
SÁBADO E DOMINGO – R$10,00 / R$5,00
ATÉ 29 DE NOVEMBRO
Mais informações
www.fraternal.com.br


Entre uma peça e outra, você também pode visitar a exposição ARTE COLOMBIANA 1948-1965, na galeria do Sesi, muito bacana, que está lá (ele) até 25 de Janeiro. Bom passeio a todos.

domingo, 25 de outubro de 2009

O show - ainda! - não terminou

Acabei de chegar.
O Segundo Encontro de Violeiros em São Miguel está rolando lá no Galpão de Cultura e Cidadania, no Jd. Lapena, mas eu já tô em casa. Uma extensão do CDC Tide Setúbal, o Galpão é um espaço bacaninha e receptivo num lugar inóspito, onde o poder público só se faz presente com certeza na figura da Polícia, das cobranças de IPTU, água, luz e telefone, nas cartas do SCPC cobrando algum devedor e - ó certeza - em tempos de eleições. Pois bem sabemos que qualquer aglomerado humano interessa aos corvos que se digladiam disputando as fofas e nobres cadeiras de nossas Assembleias e Câmaras. E o Jd. Lapena é uma dessas típicas vilas da periferia da Sampalândia, cheia de gente, casas não-acabadas, falta de praças, creches e escolas, excesso de bares, farmácias e igrejas, uma tríade que compõe o rico cenário subúrbico e que explica essa dependência do pobre pela química droga & milagre.
Pois bem, se me propus falar de um evento cultural único, diferenciado, extraordinário, por que ficar reclamando do pão que o diabo amassou. Amassou?, então tá! Agora é jogar na boca, tomar uma branquinha para amaciar o trigo na saliva e botar pra dentro.
Fato é que o Sacha Arcanjo me passou o convite via @ e me dispus a ir prestigiá-lo. Levei junto o João, meu caçula, 6 anos. Que, por sinal, gostou. O Sacha levou os grandes Nando Z e Rodrigo Marrom para ajudar na percussão, e na sua meia hora de espetáculo, desfilou um rosário didático a respeito da obra do Gonzagão, mestre da sanfona. O show foi precedido de muitos outros que dominam a arte de tocar sanfona, e teria na sequência a apresentação da Orquestra Sanfônica de S. Paulo. Não fiquei, pois o guri já reclamava pela volta ao lar, mas que fiquei com aquela vontadezinha de ficar até o fim, ah, isso fiquei.
Mas, verdade aqui assumida, se tivesse ficado, essas mal traçadas linhas ainda não teriam sido escritas. Pelo menos não agora.
Ah, o Tarcísio e o Luisinho também estavam lá, com suas respectivas gatas.
Finda a viagem sonora pelo universo do baião, mil abraços, mais biritas, conversas jogadas fora, promessas de voltar a se encontrar brevemente. Todo o pessoal do GRAVE se aboleta nos carros e zum!, partem para um estúdio sei lá onde... a molecada tá finalizando um CD, segredou-me o Marrom, também na companhia de sua linda princesa...
A única coisa que me acudiu agora foi... quem levou o Sacha pra casa? Se é que ele não foi para o estúdio com a galera... Eu, sinceramente, pressionado pelas circunstâncias, zarpei pra casa e sequer ofereci carona.
- Sorry, mano!
(Tarcísio, posta as fotos que tu tirou, cabra! As que eu e João fizemos com meu celular, não podem ser postadas enquanto não achar meu cabo USB. He he he! Valeu, japa!)

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

ARTE (Ninja) De ser Professor




Senhores, venho por meio desta indagar um pouquinho pois faz tempo que eu ñ cito o ar de minhas palavras tordas, aproveitando o passar da data comemorativa do dia 15 que homageia os mestres da sala de aula fico todo o dia cantando aos meus bolsos furados já que os botões já cairam, o que forãm, eram e são os professores, qdo mininu lá no jd são vicente, o que sentia era vezes um respeito agradavel e outras puro medo mermo, na aborrecencia eu olhava lá a frente sentado com um sono da porra e pensava "Tá ai uma coisa que eu nunca vou fazer ser um cara que fica falando um monte de coisa que ninguém quer ouvir" Um ano depois tá eu fazendo licenciatura em letras, depois pedagogia. E nessa época a profissão professor pra mim na sua realidade escolar era de um artista um ator que fingia ensinar enquanto o aluno fingia ou temia dizer que ñ entendeu, Hoje estando do outro lado vejo que a vida realmente ñ é facil, a professores na rede realmente dedicados que tinham o sonho de serem professores, educadores, que na verdade é o que eu acredito.A dificuldade acho que vem do berço, mesmo ele sendo folheado ou reciclado, os pais se sabem fazer os filhos respeita-los(ñ entendam agressão pois todo o dia sai criança sendo espancada da escola e no outro dia voltam piores) os ensinam a ñ levar "desaforo pra casa" e uma grande maioria ñ consegue criar um laço com os seus primogenitos e demais, sobre respeito, e ou saberes vivencias. Então hoje também acredito em um outro tipo de arte que o professor desenvolve a "Arte Marcial"!!! Yoga para concentração na hora de falar e refletir com alunos gritando e indagando, Sumo pra fazer cara feia, Capoeira pra desviar deles correndo pela sala e no intervalo, e Kung fu para ter reflexo contra os papeis lapis e resto de comida que nossos queridos aluninhos nos jogam na lousa.

Pois é lembra da época da maça ao mestre ixi foi-se, e eu que ñ consigo nem me educar vou tentar sobreviver até que a musica ou o A.V.C me salve inté mais vê!!!


PS: Um salve ao Mestre Miyagi o verdadeiro ninja professor!!!!








POR LETRADO IMPORTUGUAVEL

CADILLAC RECORDS: UM FILME SOBRE ROCK N ROLL DE VERDADE!



Minto. "Cadillac Records" não é apenas um mero filme sobre a história do rock n' roll. Ele vai muito além disso - ou, de certa forma, aquém. Das works songs dos campos de plantação do Mississipi às ruas de uma Chicago da década de quarenta, o filme conta a trajetória da Chess Records - também conhecida como Cadillac Records - fundada por um judeu polonês chamado Leonard Chess que teve como primeiro artista importante ninguém menos que Muddy Waters.
Ao longo do filme temos contato real e imediato com a ascenção do blues, o nascimento do rythm blues, do rock n' roll e alguns fatos que nos levam até hoje a ouvir por aí garotos brancos tocando música negra, enquanto olhamos com desconfiança aquele carinha ali com a pele mais escura.
Emocional, social e histórico; com interpretações de tirar o fôlego e narrado por Willie Dixon (não sabe quem é o cara? Assiste o filme de descobre!, "Cadillac Records é mais que uma lição da história da música negra: é uma grande lição de vida - até porque, meu velho, rock n' roll nunca foi exemplo pra ninguém!


Cadillac Records
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 109 minutos
Ano de Lançamento: 2008

Site Oficial: http://www.cadillacrecordsmovie.com

Estúdio/Distrib.: Sony Pictures

Direção: Darnell Martin

Elenco
Adrien Brody ... Leonard Chess
Jeffrey Wright ... Muddy Waters
Gabrielle Union ... Geneva Wade
Columbus Short ... Little Walter
Cedric the Entertainer ... Willie Dixon
Emmanuelle Chriqui ... Revetta Chess
Eamonn Walker ... Howlin' Wolf
Mos Def ... Chuck Berry
Beyoncé Knowles ... Etta James
Tim Bellow ... Man in the Caddy
Tony Bentley ... Lomax
Lawrence P. Beron ... Overseer
Tammy Blanchard ... Isabelle Allen
Eric Bogosian ... Alan Freed
Marc Bonan ... Keith Richards
Wayne Cobham ... Piano - Ettas Recording Recording Group
Ryan Curtis ... Picnic Boyfriend
Veronika Dash ... Blonde
Eshaya Draper ... Charles Waters - 7 Years Old
John Farrer ... Violinist - Ettas Recording group
Shiloh Fernandez ... Phil Chess
Jill Flint ... Shirley Feder
Doug W. Goldman ... Trumpet - Ettas Recording group
Gano Grills ... Slick Pimp
Suzette Gunn ... Minnie
Evan Hart ... lover
Osas Ighodaro ... Vicky - Maid
Kevin Jackson ... Mysterious Black Man
Albert Jones ... Hubert Sumlin
Nate Jones ... Etta's Recording Group
Rayan Lawrence ... Harmonica Player
Chyna Layne ... Juanita
Malikha Mallette ... Little Walter's girlfriend
Kevin Mambo ... Jimmy Rogers
Aaron Munoz ... Manager
Anthony Del Negro ... Bandstand Dancer
Natasha Ononogbo ... Muddy Waters' Girlfriend
Ginnie Randall ... Muddy Waters Grandmother
Norman Reedus ... Chess

terça-feira, 20 de outubro de 2009

SARAU COM SAL: REALMENTE DELICIOSO!!!



























(Fotos de Renata Teixeira, Grazi "Ella" Bonci e Levi Bianco. Fantásticas, né?!?)

Quando os saraus começaram a rolar no Brasil lá no inicio do romantismo, eram reuniões burguesas onde amigos se encontravam para recitar poemas e cantar canções. Uma festa familiar. Na década de 90, um grupinho de hippies da vila Madalena começaram a realizar como uma forma de ganhar uma graninha e conhecer novos artistas – boa parte deles hippinhos da Madalena, é vero – e era foda ir porque, quando passava da meia noite e o sarau dava no saco, não dava pra fugir porque não havia condução tão cedo.

Suzana Diniz e sua trupe conseguiram fazer um sarau familiar e filantrópico aqui na Leste sábado passado. Familiar porque boa parte das atrações eram componentes de seu grupo artístico e os outros, amigos muito bem chegados. Estes levaram familiares, amigos e amores. Filantrópico porque a tal renda arrecada foi toda para a Instituição Filantrópica Ará Tembayê Tayê. E foi um sarau bem feito, que seguiu uma linha popular desde as canções até as encenações, deixando de fora a arte mais pop que se tem por aí – e que eu adoro. Por fim, como o dia foi longo, vamos seguir o conselho britânico de Jack e vamos por parte.

O INICIO

Chuva do cacete sábado. Chego na oficina vinte minutos depois do horário estipulado. Encontro na porta o pai de Suzana, um baixinho carrancudo nervosinho com meu atraso que nem ajudou a colocar os equipamentos no carro, como se estivesse fazendo um favor em me esperar. Quem me conhece sabe que, entre minhas qualidades não há pontualidade. Mas não o mando tomar no cu. Boto o fone nos ouvidos e vou de rock inglês até a Patriarca sem dizer nada. Cantarolando às vezes pra irritar o moço que até tentou puxar assunto, mas não dei trela.

Chegamos ao EBA, na Patriarca – um espaço bem bacana, quem não conhece vá lá! Desço do carro e, folgadamente, descarrego o carro com o mínimo de coisas possíveis nas mãos – é que ele tava com pressa de ir embora e eu sem pressa alguma. Subo as escadarias do EBA – invejáveis, enormes, intermináveis! – sozinho. Sem ajuda. E sem pressa. Ele no carro se lamenta com Suzana. Diminuo o passo. Escadaria da porra. Sachão só me fode, mesmo. Penso na minha casa. Mas me botaram nesta dança é o jeito. Suzana aparece, sempre gentil e agradável. Deve ter puxado à mãe. Monto o som com boa vontade e agüento as indagas de Ricardo Dutra – músico de mpb, muito bom! – pacientemente. Ele passa o som. Hayashi invejaria aquelas unhas in natura do rapaz, penso eu. Anita Flávia chega. Fico mais feliz. E o sarau começa.

AS ATRAÇÕES

Suzana Diniz conduz a festa com aquele sorriso convidativo no rosto. Uma anfitriã gentil e prestativa, evidencia toda a equipe antes de qualquer coisa e agradece a presença do público que não tem outra forma de agradece à sua gentileza a não ser aplaudindo. A festa inicia-se e as fotos de Renata Teixeira, Levi Bianco e Grasi “Ella” Bonci descrevem bem o talento dos artistas e a satisfação do público. Ricardo Dutra mostrou sua música e propôs a ciranda no quintal da escola; Suzana Diniz, Renato Souza, Gisélia Lima, em suma: a Cia. Clara Rosa levou todos para o universo lúdico da contação de estórias; Thre (eles que escreveram assim!) Boys foi a exceção pop do evento, fazendo um beat Box bem bacana.

Lá pelas tantas, o sarau teve a presença de Paulo Rodrigues, gastrônomo da ATP que filosofou na maionese enquanto preparava um prato de massas. Voltando ao domínio da cultura popular, Ligia Fontes e Giulia D’Angelo treparam – lá eu! – na lira e no tecido e executaram números circenses; depois, a Cia. Cênica Bocós de Mola de Circo, um bando de palhaços literalmente!, executaram alguns clássicos de claques circenses, dando um ar até saudoso para o público que muito se divertiu. J.E. Tico bancou o ventríloquo e tirou risadas de todos os presentes com seu boneco Ezequiel. Antes, porém, uma overdose de contação de histórias denominada “bumbá de histórias” – muito divertido mas longo demais, eles encheram a todos de histórias populares de Malazarte a autores infantis contemporâneos.

Fechando a noite, Sacha Arcanjo acompanhado de Nando Z e Rodrigo (não era Raimundo, caraio?) Marrom, todo raspado (Marrom, não Sacha e muito menos Nando), mandaram aquele bom e velho forrobodó pro povo rala o bucho.

BASTIDORES

Eu e Anita lá nós. Eu de saco cheio e ela lá, me cutucando. Lá ele. Sachão chega com Nando Z. Isto mais de oito da noite. Me oferecem cerveja. Não tô bebendo mas posso xingar. Chega Marrom, todo raspadinho. Ba e Hayashi. Hay encosta do meu lado. Pinga e limão no ar. Fica me acorregindo. Pergunta da mesa. Pergunta disso, pergunta daquilo. Acorrige aquilo lá. Ao menos pensa que acorrege, mas só enche o saco. Não tô bebendo. Pergunta mais. Não resisto!
“Cê tá bêbado, né?” – pergunto. Ele se ofende.
“O, bicho! Tá agressivo, hein! Pra que essa agressividade toda?!?”
Pois é. Duas horas pra terminar o sarau. E a noite prometia ser longa!

Renata Teixeira chegou mais ou menos umas seis horas, acompanha por Fernanda Pires e Levi Branco, um fotógrafo bem humorado e bom de obturador. Grazi havia chegado um pouco antes, vestida a caráter, fez uma representação muito hilária e típica de teatro de rua. Não sabia que ela mandava bem em cena; tô até pensando em chamar por AD em breve. O Marrom que me perdoe, se puder. Mas, pô, sejamos justos, né? Se ele pode fazer arte com Cláudio Oliveira, por que Grazi não pode artear comigo?

Uma hora eu, besta, fui buscar cerveja pra Nando, Hayashi e Sacha, folgados. No caminho, fui interceptado por Suzana Diniz, tresloucada mas, utilizando um pouco de sua lucidez, me indaga:
“Claudemir, me fala que eu sei que você fala na lata. O que você tá achando do sarau?”
“Bacana.”
“Sério?”
“Sério. Tá legal.”
“Meu Deus! Se você gostou, deve tá bom mesmo!” (olha só minha reputação!)
“Você só cometeu um erro.” (olha a cara dela de quem não escapou!)
“Qual?”
“Tentou fechar uma programação. Deixa ao acaso, garota!”
Sorrisos. Conversas pessoais que não vem ao caso aqui. Suzana Diniz é uma velha companheira de estrada e tenho uma grande estima pela menina que antes de admirar o AD, teve que olhar nos olhos de seus componentes e enxergar a arte fluindo, isto em 2000. Muitas histórias boas de serem rememoradas! Depois disso, nos tornamos amigos, daqueles que se preocupam mesmo se você está bem e com o que você está fazendo. Uma artista fantástica e uma amiga excelente.

FIM DE NOITE

Levo Anita até o metrô. A pequena vai embora mais cedo. Volto. Hayashi me oferece um Marlboro. Não tô fumando. Mas fumo assim mermo. Ali, naquele vãozinho, após comentar a descoberta do novo buteco perto de sua casa, conversamos sobre o novo filme do Tarantino e sobre o sarau – a gente é assim mesmo, não tem jeito.

As atrações foram boas e o tempo de sarau, legal. Mas, pra não dizer que não falamos mal de nada – o que seria lá muito esquisito – uma coisa que incomodou – aliás, incomoda! – é aquela pose de (segundo dr. Hayashi) hippie da vila Madalena. Explico: há um certo figurino adotado com cores, desenhos, frases de ordem ou de auto afirmação que soa um tanto artificial e que o povo esbanja, juntamente com chapéus exóticos, rostinho de intelectual da USP e sorrisos ivaneristas. É do tipo de coisa que faz as pessoas pensarem que artista é tudo esquisito mesmo: se veste diferente, fala diferente, ler coisas diferentes, faz sexo de forma diferente, escuta Palavra Cantada e Teatro Mágico e estas babaquices assim – sem falar na liberdade sexual e repulsa às drogas lícitas e ilícitas (“Você fuma? Que horror! Isto vai te matar! Quer açúcar mascavo?). Na verdade, este tipo de atitude me soa artificial e isenta de criatividade. Acredito ser tudo uma fantasia que nem cai tão bem assim. A originalidade vai pra sarjeta e a personalidade se perde naquela música chata e naquela roupa esquisita. Todo mundo nota o sujeito? É claro que sim: quem é que pode ignorar um guarda chuva de frevo aberto bem na cara, mesmo que queira? Mas estilo é estilo, e o preto básico que eu visto também não é lá nada criativo; urubus e papa defuntos usam este visual há tempos. No entanto, peço-vos encarecido que julguem o artista pelo seu trabalho e suas idéias e, em última instância, olhem seu visual. Raramente ele acrescenta algo ao trabalho artístico e, quando isto acontece, podem ter certeza que é muito mais do que um jeans fabricado pra parecer velho.

EPILOGO

De volta pra São Miguel, o horário de verão nos diz que é 2 e meia. Nando, Marrom, Grazi e Sacha correm para o Didi. Eu corro pra casa. Domingo é de dia, como diria Marrom. Missão cumprida. Agora é esperar pra ver o que vem pela frente.

Lá ele!


Sobre o EBA acessem:

www.eba.art.br
EBA – CURSOS DE ARTE
Rua Renato, 829/821 – Vila Ré – São Paulo
(ao lado do metrô Patriarca)
fones:
2685 6935 / 2685 6910 / 2812 6390

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

NOVO CD DE SACHA: FITA DE 93 REMASTERIZADA



1993.
Arcanjo co produz apresentações musicais no lendário bar The Wall (cruzamento da Nordestina com Ernesto Evans, Vila Rosária, São Miguel). Viagem marcada para Irecê. Ainda não há um registro bacana de suas composições. Mas o baiano não deseja chegar na terra natal mais uma vez de mãos abanando. Solicita Ronaldo Ferro, Silvio Araujo e Walter Passarinho. Correm para um estúdio. Em poucas horas, oito composições são gravadas, num estilo que lembra muito aquelas gravações relampagos de bluesman da década de 30 nos quartos de hotéis. Oito composições. Oito canções. A gravação é transposta em fitas cassetes. Reproduzidas em duplos decks - até então top de linha para trabalhos independentes. Quarentas cópias seguem para Irecê e tocam nas rádios locais. Um trabalho de Sacha Arcanjo made in São Paulo. Lá, a fita se reproduz mais e mais. Arcanjo volta para São Paulo com as poucas cópias que sobram.

2009.
Sacha me chama e entrega a fita em minhas mãos. Utilizando o original, crio a capa para a transposição k7/CD. Janio Vilar cuida da arte final e da remasterilização da fita. Tomo a liberdade de colocar uma faixa bônus (miragem, poema de Almir Bispo cantado por Sacha). E o CD é prensado - por assim dizer. Levo o material e entrego na mão do artista. Há um sorriso de satisfação em sua face. Ele, gentilmente, estende minha cópia que, como ele mesmo diz, é a cópia de segurança. Uma honra, um privilégio. Regalia, diria Frederico III, mas isto é outra história. Afinal, o tesouro que tenho em mãos pertence a todos!

Para os fãs de Sacha Arcanjo, será delicioso ouvir canções como "você não gosta mais de mim", "projeção" e "chão americano" em outros arranjos. Para quem ainda não conhece, ter contato com a simplicidade musical e visceralidade poética de Sacha será um ótimo primeiro encontro.

Assim sendo, há um novo trabalho de Sacha Arcanjo para seus ouvidos.
Divirtam-se. E aguardem novidades!

E, só pra lembrar: este é o terceiro CD de Sacha no mercado independente!

SACHA ARCANJO, 1993
canções: 1. vc não gosta mais de mim 2.caia no forrobodó 3.o maior carente 4.pelas tribos do xingu 5.irecê 6.projeção 7.chão americano 8.a primavera vem aí 9.(faixa bônus) miragem.

(vc pode adquirir o CD nos shows de Sacha Arcanjo, sempre divulgados em nosso blog ou em sacha_arcanjo@hotmail.com ou claud-santos@hotmail.com)

BASTARDOS INGLÓRIOS: DEUS SALVE TARANTINO!!!



Negada, assisti o novo filme do homem e está fantástico, sensacional, fora de série e sem comentários! Mais uma vez as visceras do pop universe voam em referências que vão de Sergio Leone a Fritz Lang in Hollywood numa suavidade avermelhada passando por Ennio Morricone, John Ford, Truffaut e David Bowie. Sangue seguido de piadas irresistíveis e um elenco afinadissimo! Vi, vou ver de novo e recomendo a todos que vejam! Cinema, bom assim, não se vê todo o dia. Aproveitem antes que acabe!

Bastardos Inglórios (2009)
153 minutos - titulo original: Inglourious Basterds

Direção: Quentin Tarantino
Roteiro: Quentin Tarantino
Elenco: Diane Kruger (Bridget Von Hammersmark), Daniel Brühl, Mike Myers (General Ed Fenech), Michael Fassbender, Julie Dreyfus, Omar Doom, Michael Bacall, Martin Wuttke (Adolph Hitler), Jacky Ido (Marcel), Til Schweiger, Mélanie Laurent (Shoshanna Dreyfus), Brad Pitt (Tenente Aldo Raine), Samuel L. Jackson (narrador), Eli Roth (Sgt. Donnie Donowitz), Samm Levine, B.J. Novak (Soldado Utivich), Christoph Waltz (Coronel Hans Landa), Paul Rust

Sinopse: Nos primeiros anos da ocupação alemã na França, Shosanna Dreyfus testemunha a execução da sua família pelas mãos do coronel nazista Hans Landa. Shosanna consegue escapar e foge para Paris, onde muda de nome e assume a identidade de uma dona de um pequeno cinema. Em outro lugar da Europa, o tenente Aldo Raine orgazina um grupo de soldados judeus americanos para colocar em prática uma vingança. Posteriormente conhecido pelos alemães como os "Os Bastardos", o grupo de Raine junta-se à atriz alemã e agente secreta Bridget Von Hammersmark em uma missão para eliminar os líderes do Terceiro Reich. E o destino junta todos no mesmo cinema, onde Shosanna tramou um plano de vingança próprio.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

G.R.A.VE. no MySpace

Galera,

Criei um perfil do G.R.A.VE. no MySpace e coloquei as músicas Bola de Cristal, Fuga para o Nordeste e Maria e Raimundo para ouvir. Os áudios foram extraídos dos vídeos. Fuga para o Nordeste não está legal. Vou equalizar denovo amanhã ok?

www.myspace.com/geladeirarevisitada

PS GRAVE já existe no MySpace, razão pela qual coloquei geladeira revisitada no endereço. Acessem e curtam... ou não

SÃO MIGUEL INVADE O GUARUJÁ: SACHA E G.R.A.V.E. NA PRAINHA BRANCA










(fotos de Grasi Ella e Claudemir "Dark'ney" Santos)

Feriadão prolongando o fim de semana. Saímos de São Paulo, compramos Marlboros em Mogi e descemos a serra. Eu, Haybá, MaGrasi no canalhoprata. Após a balsa, cachaça no primeiro boteco. Chegamos às três. Três e meia Sacha e Nando Z saem de São Paulo. Vão chegar umas nove da noite e encontrar um japonês fresco puto. A moça tá sempre assim quando acorda. Na minha opinião, falta de pica - mas isto não vem ao caso agora. Percorremos uma trilha de vinte minutos mais ou menos no escuro. Bá mancando mais que uma mula manca. Neguinho parando pra enrolar back ou beck ou beque - podem escolher! - e levando esculacho de Hayashi. Lá vamos nós pra prainha branca!

No Freedom bar, Sacha já montava o circo. Tocou acompanhado por Marrom, Luizinho Gago Grego e Nando Z. Depois, o G.R.A.V.E. demonstrou algumas canções. Shows bons com público pequeno. Deve-se levar em conta que a praia parecia uma sucursal da Jamaica e os bares só tocavam reggae. Um forró, uma mpb mais elaborada como a dos nossos amigos não causava tanto interesse, de fato. No mais, o bar top de linha da praia era um tal de Larica's bar. Reggae, eletrônica, forró universitário (será que colegial pode ouvir?. Casa com visual legal, pessoas bonitas - e feias, naturalmente. Tudo feito para sua diversão. Aliás, estivemos lá bebendo guaraná e curtindo a noite até umas três horas. Quando vimos Nando Z mijando no mar mostrando o rêgo para um casal romantico, percebemos que estávamos mucho loco e corremos para a barraca. Marrom fugiu para São Paulo cedo (junto com Nando, Grasi, Luizinho e Fernanda), e deixou suas economias na minha mochila - digo, jaqueta. Meu amigo, a verdade é que depois das duas, pra mim até a barraca era mochila! Aliás, não podemos esquecer Luizinho trocando cueca as cinco da manhã - e eu pensando que era seis - e acordando todo o camping.

No domingo, passamos o dia na praia com Sacha Arcanjo, bebendo e indagando de bar em bar até a hora do almoço. Depois, para nossa surpresa, o chuveiro do camping queimou e ninguém deu jeito. Banho frio para todos, e Hayashi me sai do banheiro com um turbante rosa na cabeça, parecendo a Gal Costa na capa daquele vinil. Ia ter um sarau à noite. Bá se amuou na mochila - digo, barraca - e eu com Hayashi fumos ao sarau. Sim, nós fumos e não encontremos ninguém. Voltamos ao camping, pegamos Bá, comemos pizza e encontramos Zé da Lua. Falou de novo do sarau, que ia começar um pouco mais tarde e blá. (No caso do Zé da Lua é só um blá, mesmo). Dissemos que iámos tirar um cochilo e depois iriámos lá. Cochilamos até de manhã cedo.

Café da manhã, praia, sol, cerveja, uma dor de cabeça que insiste até hoje e a volta debaixo de trânsito, chuva, caminhos errados e, enfim. Foi bom também.

O dono do Freedom convidou Sacha e G.R.A.V.E. para voltar em breve - quem sabe no fim do ano? - e tocar no local. Sacha cogitou um bar com sua música e a comida da Célia. Eu acho que quebrava até o Larica's - sem trocadilho.

De qualquer forma, de volta a São Paulo. Todos nós. Agora, é aguardar os próximos capítulos!

SACHA NO MARAFORREGGAE E O G.R.A.V.E NO CEU







Galera, seguinte: esta matéria está atrasa algum tempo, mas precisamos registrar o lança de qualquer forma, né? Pois bem: 02 DE OUTUBRO DE 2009. Nando Z disse que ia, mas não foi. Se lascou. Afinal, ouvir as idéias e ver as pernas de Fernanda Pires é sempre uma dádiva dos deuses e uma tentação dos demônios.

Renata Teixeira - a deusa fotográfica - enfiou - lá ele! - Fernanda Pires, Grasi Ella, Sacha Arcanjo e Dark Ney no seu Ka e conduziu tanto ao CEU (que CEU era aquele mesmo?) e, depois de uma apresentação morna do G.R.A.V.E. (alguns acham que pela falta de Nando, outros, pela presença de Tiago, mas vá lá saber o que foi) e uma pequena rodada de cachaça naquela casa do norte maravilhosa (como é mesmo o nome dela?), a mineirinha que pensa ser paulistana nos levou à Consolação para o tal Maraforreggae, no CCPC (Que diabos significa mesmo essas sigla?).

Noutro veiculo conhecido como Canalhoprata, iam Hayashi, Bá, Marrom e Grasi Ella - que sentou-se ao lado de Raimundo Marrom e abandonou o Ka de Renata.
Ceciro Cordeiro tocou. Sacha Arcanjo subiu ao palco acompanhado por Raimundo Marrom, Tarcísio Hayashi e Dark'Ney. Foi bonito. O povo gostou e pediu bis. Teve o bis. Depois, subiu o Vigna Vulgaris - um show morno, que soou muito mais como "já ouvi exatamente isto antes" do que com influencias da onda do mangue beat.
Os carros correram em direção oposto um pouco depois das quatro da manhã. Renata nos deixou em São Miguel e correu para Itaquera. Sachão atravessou aquele velho corredor da Pedro Soares e eu embarquei no Jd. Mabel logo depois. Meio do caminho, mensagem simpática de R.T., dizendo que chegou bem em casa. E eu, uma vez em casa, cochilei. O sol já dava o ar da graça e eu tinha trabalho logo no sábado de manhã.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

DECOBERTAS GRAVES: NASCE MAIS UMA BANDA EMO?






(o autor destas fotos é desconhecido, mas os retratados, não)

Não revelarei meu nome. Contudo, invadi sem ivanerar a conta de Claudemir "Dark'Ney" Santos para revelar ao público deste blog minhas descoberta recentes sobre estes cachaceiros metidos a artista deste fim de mundo chamado São Miguel Paulista que eles ainda ousam querer dar um golpe de Estado e transformar no Kabrunco. Estes caras são uns vendidos!!! Um amigo meu descobriu fotos na internet onde alguns destes sibaristas desejam formar uma banda emo para ganhar dinheiro. Mesmo sendo feios, desbocados, nada sensíveis e escrotos, eles acreditam que podem vender bilhões e bilhões de cópias de uma música tosca, melosa e fresca. Veja se é possível um negócio deste - reparem, por exemplo, a negra franja de Nando Z, que tá mais parecendo parente do Renato Russo.
Para piorar a situação, o ícone músical mor Sacha Arcanjo não só apoiou a idéia como também decidiu produzir o trabalho, como é provado nas fotos.
A presença de Dark'Ney abre (vôte!) vestígios da saída de Luizinho Gago Grego deste projeto - não por vontade dele, mas por Fernanda Branco proibir o menino, achando o projeto fresco demais para um homem do porte de Gago Grego.
Atenção: isto não é um boato! Quem tiver explicação melhor que dê. Está aberta a CPI Rosa!
Lá vocês!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

PROAC

Caríssimos,

O ProAC - Programa de Apoio à Cultura do Estado de São Paulo disponibilizou edital para concorrência a verba de 25 mil dinheiros para gravação de disco.

Tem que elaborar um projeto e tal. Sigam o link abaixo para o edital.

Bom Também!!!

http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.f1bd859ccd1f77cbc6e76510ca60c1a0/?vgnextoid=a4397a760a8c3210VgnVCM1000004c03c80aRCRD&vgnextchannel=4923b23eb2a6b110VgnVCM100000ac061c0aRCRD

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O Signo da Cidade





Com o roteiro de Bruna Lombardi e Direção de Carlos Alberto Riccelli, O Signo da Cidade é um filme estranho, com personagens estranhos, pelas ruas da cidade por onde caminham, pelas ruas da cidade onde vivem, onde se apaixonam e se desiludem, a vida humana passa, termina ou começa, em um programa de rádio as pessoas dividem suas angustias, a locutora quixotesca emociona-se e se envolve, os ouvintes divertem-se e distanciam-se, nada parecido com o mundo real, tudo num reflexo controverso do mundo "real"?.


Um filme que eu chamo de muito interessante e aqui indico ao leitores e escritores do blog

terça-feira, 6 de outubro de 2009

G.R.A.VE. no Jd. das Camélias - Vídeo

Mais um vídeo do G.R.A.VE., agora no Aniversário do Jd. das Camélias.

http://www.youtube.com/watch?v=_VE3FS-8Hzk

Bom também!

G.R.A.VE. no Projeto Integração e Rupturas - Vídeo

Tempos depois do show ter rolado, editei um trecho do show que rolou no CEU São Carlos, parte do Projeto Integração e Ruputras que integrou as pessoas e rompeu palavras pois não recebemos até hoje.

http://www.youtube.com/watch?v=AwdUfn35L1g Bola de Cristal

http://www.youtube.com/watch?v=Fj0Zz-vJb2g Fuga para o Nordeste

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

G.R.A.VE. no Festival de MPB de Itaquaq

http://www.youtube.com/watch?v=O8bNpRDWV3Y

Assistam a performance do G.R.A.VE. no Festival e vejam Tarcísio Hayashi desafinado pra caralho!

MARAFORREGGAE SÁBADO NA CONSOLAÇÃO




E MAIL ENVIADO POR SACHA ARCANJO, QUE DISPENSA APRESENTAÇÕES:

Caros Amigos ,
Estamos convidando vocês para a 1a. Edicão do Projeto Maraforreggae São Paulo,
que contará com a presença de grandes artístas que vivem nesta cidade.
Vignas Vulgares
Trio Garapéan
Mucambos de Raiz Nagê
JahIras
Participação espacial de:
Ceciro Cordeiro
Burugudum
e Sacha Arcanjo


Local: Centro Cultural Popular Consolacão
Dia 2 de Outubro Sexta feira CCPC
Horário: 22h00
Rua da Consolação, 1897


www.ccpc.or.br