domingo, 25 de outubro de 2009

O show - ainda! - não terminou

Acabei de chegar.
O Segundo Encontro de Violeiros em São Miguel está rolando lá no Galpão de Cultura e Cidadania, no Jd. Lapena, mas eu já tô em casa. Uma extensão do CDC Tide Setúbal, o Galpão é um espaço bacaninha e receptivo num lugar inóspito, onde o poder público só se faz presente com certeza na figura da Polícia, das cobranças de IPTU, água, luz e telefone, nas cartas do SCPC cobrando algum devedor e - ó certeza - em tempos de eleições. Pois bem sabemos que qualquer aglomerado humano interessa aos corvos que se digladiam disputando as fofas e nobres cadeiras de nossas Assembleias e Câmaras. E o Jd. Lapena é uma dessas típicas vilas da periferia da Sampalândia, cheia de gente, casas não-acabadas, falta de praças, creches e escolas, excesso de bares, farmácias e igrejas, uma tríade que compõe o rico cenário subúrbico e que explica essa dependência do pobre pela química droga & milagre.
Pois bem, se me propus falar de um evento cultural único, diferenciado, extraordinário, por que ficar reclamando do pão que o diabo amassou. Amassou?, então tá! Agora é jogar na boca, tomar uma branquinha para amaciar o trigo na saliva e botar pra dentro.
Fato é que o Sacha Arcanjo me passou o convite via @ e me dispus a ir prestigiá-lo. Levei junto o João, meu caçula, 6 anos. Que, por sinal, gostou. O Sacha levou os grandes Nando Z e Rodrigo Marrom para ajudar na percussão, e na sua meia hora de espetáculo, desfilou um rosário didático a respeito da obra do Gonzagão, mestre da sanfona. O show foi precedido de muitos outros que dominam a arte de tocar sanfona, e teria na sequência a apresentação da Orquestra Sanfônica de S. Paulo. Não fiquei, pois o guri já reclamava pela volta ao lar, mas que fiquei com aquela vontadezinha de ficar até o fim, ah, isso fiquei.
Mas, verdade aqui assumida, se tivesse ficado, essas mal traçadas linhas ainda não teriam sido escritas. Pelo menos não agora.
Ah, o Tarcísio e o Luisinho também estavam lá, com suas respectivas gatas.
Finda a viagem sonora pelo universo do baião, mil abraços, mais biritas, conversas jogadas fora, promessas de voltar a se encontrar brevemente. Todo o pessoal do GRAVE se aboleta nos carros e zum!, partem para um estúdio sei lá onde... a molecada tá finalizando um CD, segredou-me o Marrom, também na companhia de sua linda princesa...
A única coisa que me acudiu agora foi... quem levou o Sacha pra casa? Se é que ele não foi para o estúdio com a galera... Eu, sinceramente, pressionado pelas circunstâncias, zarpei pra casa e sequer ofereci carona.
- Sorry, mano!
(Tarcísio, posta as fotos que tu tirou, cabra! As que eu e João fizemos com meu celular, não podem ser postadas enquanto não achar meu cabo USB. He he he! Valeu, japa!)

2 comentários:

Nando Z disse...

Booooaa Escobar promessa é divida postou mermo, agora só falta ir uma quarta no quebra, valeu!!!

Claudemir "Dark'ney" Santos disse...

Mas que porra, hein, pessoal! Se farta eu, Re Teixeira ou Grazi Ella Bonci ninguém tira foto nos eventos! Libera aí, Japonês, pra gente poder ver!