domingo, 31 de janeiro de 2010

OS 10 MELHORES BUTECOS!!!











Senhores como sempre sou o membro deste blog que tem um compromisso com indagas destrutivas, então venho por meio desta fazer um bem a sociedade através de uma árdua pesquisa realmente promissora que deixou um pouco mais fraco o meu rim.

10-BAR DO K
Rua :Alfredo Albertine 243(São Miguel SP)

O bar do K é onde começa os ensaios do G.R.A.VE pois fica na rua onde ensaiamos o local conhecido também como cafofo ou minha casa, o K é o ultimo dos primeiros pois seu olhar para com agente é alguma coisa tipo “Vcs deveriam estar presos” deve ser por que ele é um policial aposentado,ah e a ultima ocorrência foi a sua digníssima esposa querendo salvar a minha alma através de uma oração, logo eu que ñ quero salvar nem o meu fígado.

09-BAR DA DONA LIGIA
Rua: Jose Ferreira Crespo 491(São Miguel SP)

Uma mulher admirável 50 anos vivendo do alcoolismo alheio, cresci bebendo tubaina onde foi a iniciação de beberrão do Raimundo Marrom e hoje a tubaina ficou mais forte!

08-BAR DO SAMBA
AV: Professor Assis Veloso 811(São Miguel Sp)

O bar do samba provavelmente será o próximo ponto de encontro de ensaio do G.R.A.VE, além de ser próximo ao tal ensaio quando este acontece, a musica ambiente agradável do gênero e os kitutes que são oferecidos sem precisar mencionar frases tipo: “Eu podia estar roubando eu podia estar matando” são atrativos favoráveis para se iniciar uma nova clientela


07- LANCHONETE TIDE SETUBALl(Bar do Didi)
Rua: Jose Guilherme Eiras 811(São Miguel SP)

Sim vcs devem estar se perguntando pq a sede do Quebra Facão não tem um lugar de mais destaque? Elementar senhores os preços de Didi e Chicão são os mais salgados da praça, entes, e o hospital enfrente ñ são exatamente uma boa combinação porém os horários acessíveis de atendimento (24 horas) e mais o carisma dos nem sempre simpáticos donos do estabelecimento e ainda o nossa eterna mania de indagar torna o local mais do que especial

06-CASA DO NORTE NOSSA CASA
Rua: Tenente Miguel Delia 31(São Miguel SP)

O famoso Sergião já é uma figura conhecida pela boemia Sumiguelhense sempre simpático seu bar tem varias iguarias típicas ou ñ do nordeste, e pingas que como ele mesmo diz: “Derruba ate o pau de sebo”, o mesmo só peca em uma coisa deixar que a sua “amável” esposa administre o estabelecimento.

05-BAR DE BENÉ
Perto da casa do André Marques 811( Irece, Bahia)

Bem eu nunca fui lá mais dizem que seu eu for ñ volto! O lugar que só de pensar vc é puiado, então esta aqui na lista

04- BAR DO BAMBU
Estrada das Varinhas 811(Mogi, São Paulo)

Este bar é bacana a beira da estrada pra taiaçubepa, feito de bambus, sempre tem alguma indaga, tipo blitz policial, discos voadores e tal! Além de sempre ter mulheres diferentes pra atender, a ultima vez tinha uma moça que brilhava, massa demais!!


03-BAR DO FLAVINHU
Estrada do Servidão 811 (Taiaçubepa, São Paulo)

O Flavinhu tem uma coisa diferente sei lá algum vudu que vc simplesmente ñ consegue sair de lá!! Ainda mais agora que o proprietário atendeu alguns pedidos meus e colocou vários kitutes a preços módicos, e é um cara bem de boa isso quer dizer, que a conta fica alta mais se pode pagar qdo puder!!


02-BAR DO SEU ZÉ
Enfrente a casa do Sachão em boraceia 811(Bertioga, SP)

Rapaz tenho que admitir que o tal Seu Zé é meio lesado, pra explicar pro homi como faz uma talagueta foi difícil, porém o ambiente do bar rustico, e bunitinhu, e a melhor coxinha que comi em buteco, além do mesmo ser quase dentro da casa de veraneio de Sacha Arcanjo faz este bar ser diferenciado.


01- BAR E LANCHES BOIZÃO
AV: Marechal Tito altura do 811(São Miguel,SP)

Boizão figura reconhecida na noite sumiguelhense e também por ter me posto no mundo era o feliz proprietário deste estabelecimento, onde as suas coxinhas e a porção de testículos de boi eram reconhecidas iguarias de sabor inestimável que trazia freguesia de quase toda a ala leste de São Miguel.
Além do tradicional campeonato de bilhar o famoso “As bolas do Boi” que sempre era aguardado por seus freqüentadores. Infelizmente pelo alto consumo de seu próprio estoque Boizão foi a falência, mais o sonho continua, pois sempre imagino o que seria de mim se o bar ainda existisse?


Bem é isso em breve espero contar com a ajuda de Claudemir Santos e dos demais comparsas para fazer uma pesquisa sobre as casas do norte de São Miguel inté.


Por: LETRADO IMPORTUGUAVEL

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

DRÁCULA: AD DIVULGA ELENCO DO ESPETÁCULO TEATRAL


























(Fotos: Renata Teixeira)
(Arte: Marcos Antonyo)

09 dias,
17 pessoas,
14 selecionados.
Os ensaios começam dia 30 de janeiro e a estréia está prevista para 03 de Abril de 2010.

O Alucinógeno Dramático prepara-se para dar vida ao espetáculo DRÁCULA. Até o momento, alguns personagens ainda não estão bem definidos, mas boa parte do elenco já tem seu papel fixo. Baseado no livro de Bram Stoker, Claudemir "Dark'ney" Santos promete um roteiro fiel ao livro numa montagem que pretende surpreender São Miguel e ficar marcado no imaginário de sua população.

Com quartoze atores e seis técnicos, o Alucinógeno Dramátito parece querer uma superprodução que, após a temporada de três meses em São Miguel, seguirá para outros lugares. Por enquanto, os ensaios estão começando. Vamos ver o que acontece. Por enquanto, deliciem as fotos de Renata Teixeira e o elenco do espetáculo que estréia em Abril.

DRÁCULA
Direção Geral: Claudemir Santos
Direção de cena: Marcos Antonyo e Claudemir Santos
Direção de Produção: Marcos Antonyo
Secretariado: Anita Abrantes e Clara Barbosa
Iluminação: Alexandre D'Lou e Claudemir Santos
Figurinos: Michele Dias
Música: Tarcísio Hayashi
Fotografia: Renata Teixeira
Captação de imagens: Alexandre D'Lou
ELENCO:
André Orbacam - Andressa Francelino - Anita Abrantes - Anthéia Ligia - Daniela Oliveira - Grasiela Bonci - Ingrid Conrado - João Marcos Godoy - Juliana Neves - Luara Sena - Michele Dias - Pamella Fersá - Thays Soares

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

DRÁCULA: PROCESSO ARTISTICO: ULTIMO DIA






(fotos: Renata Teixeira)

"Também tenho um dever a cumprir! E juro por Deus que cumprirei este dever! É a tarefa mais pesada da minha vida, e se eu tiver que morrer (...), morrerei! Não estou pedindo que entenda ou concorde. Só quero que venha comigo e veja com seus próprios olhos!"
(Van Helsing em Drácula. Bram Stoker)

Hoje será o último encontro de DRACULA PROCESSO ARTISTICO. De dezessete participantes, apenas um saiu. Os outros vieram de vários locais da cidade, em busca de conhecimentos e um papel no espetáculo. Nestas duas semanas as pessoas enfretaram chuvas cinematográficas, trânsito paulistano e viagens homéricas para colaborar com a criação de um espetáculo que mudará a história do teatro em São Miguel.

Ao expandir este horizonte, sinto o ar do bairro renovado por pessoas que, de certa forma, entram na contra mão do óbvio e se deslocam do centro para o bairro buscando uma arte verdadeira e enriquecedora. Nem sei como agradecer a todos por dividirem este sonho conosco.

Dos dezesseis, doze estarão no espetáculo que irei dirigir. As escolhas parecem óbvias, mas são dificeis. Dificeis e delicadas. Ao decidir quem estará no AD nos próximos seis meses, decidimos o futuro do grupo e o sucesso do projeto. Tudo muito arriscado, incerto.

DRÁCULA é um sonho de infância, uma realização da alma mundi, algo que pode nos elevar no patamar da criação artistica ou nos derrubar no mais frio solo da frustração. Um risco, como sempre. Mas, desta vez, o risco é maior e o sonho é imenso, uma odisséia inédita no AD: tocar as nuvens sem beijar o chão.

Mas não há medo. Há apenas uma expectativa - tanto nos participantes quanto em nós - do futuro imediato. Depois de tantos filmes, exercícios, conversas, leituras e laços de amizade e admiração que se iniciam, o que sairá de nossa união?

Um belo espetáculo, eu espero. Por isto, parafraseando Bram Stoker, não peço que as pessoas entendam ou concordem, mas espero que elas possam vir e ver com os próprios olhos como nasce um espetáculo grande, profissional e belo em um bairro da zona leste de São Paulo. Este ano, Drácula pousará em São Miguel. Vamos ver quem vai resistir!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

DRACULA: PROCESSO ARTISTICO E SELEÇÃO DE ELENCO - PRIMEIRAS NOTICIAS












(IMAGENS: RENATA TEIXEIRA)
O olhar de Renata Teixeira inspira minha direção. Várias de suas captações fotográficas com certeza estarão em cena no espetáculo. A maneira que ela enxerga as pessoas através de sua lente muitas vezes alcança um significado que só se pode conseguir em ensaios, de tão exata que é a captação de um momento que traduz um significado coletivo.

Primeira semana concluída.
Afinidades definidas.
Personagens distribuídos.


O processo artístico DRÁCULA do ALUCINÓGENO DRAMÁTICO reúne várias pessoas de muitos lugares de São Paulo - e até de outros municípios. Desde iniciantes como Ingrid Conrado, Daniela Oliveira e Cibele Carvalho até veteranos e experientes como André Orbacam e Andressa Francelino.

De todas as idades e formações, os participantes dedicam suas noites de segunda a sexta para conversar, vivenciar e encenar os personagens do universo de Bram Stoker. Guiados por Claudemir Santos e Marcos Antonyo, todos dividem experiências e conhecimentos em busca constante de aprendizado para levar ao palco a história de terror mais famosa de todos os tempos: Drácula.

Alexandre d'Lou e Renata Teixeira registram estes encontros, o que possivelmente resultará num documentário sobre o processo de criação e montagem do grupo – e uma exposição do trabalho de Renata Teixeira, que está encantando a todos.


Os papéis ainda não foram definidos, mas já se desconfia de alguns personagens. O que definirá os papéis, além da criatividade e talento, será a afinidade do participante com a linguagem cênica do AD; um naturalismo próximo ao cinema e distante da televisão e do "teatrão" que se vê por aí.

Apesar do aparente clima de disputa sentido nas linhas acima, o processo não tem este espírito. As pessoas estão em uma convivência artística harmônica e divertida. Alguns viajam mais de duas horas e meia para estarem presentes nas atividades (leituras, filmes, exercícios, improvisações) e cada um reconhece tanto seu potencial quanto o do participante do lado. Sem o perigoso jogo de ego e estrelismo, cada um traz algo de novo ao outro e assim, todos crescem. Acredito que este é o melhor processo artístico do grupo, tanto na questão de participantes quanto da produção. Tendo ao nosso lado a fotógrafa Renata Teixeira e o cineasta Alexandre D'Lou, o grupo parece maior e mais eficiente, e as idéias e desejos invadem a mente, mirando para um futuro bem diferente do vivido até agora. Acredito que as coisas estão começando a mudar de rumo...

Esta será a última semana do processo artístico. Drácula está a caminho. É melhor vocês estarem preparados!...

DRÁCULA - PROCESSO ARTISTICO E SELEÇÃO DE ELENCO
REALIZAÇÃO: ALUCINÓGENO DRAMÁTICO TEATRO EXPERIMENTAL
DIREÇÃO: CLAUDEMIR "DARKNEY" SANTOS
ORIENTAÇÃO: MARCOS ANTONYO
SECRETARIADO: ANITA ABRANTES / CLARA BARBOSA
FOTOGRAFIA: RENATA TEIXEIRA
FILMAGEM: ALEXANDRE D'LOU
PARTICIPANTES:
ANDRÉ ORBACAM - ANDRESSA FRANCELINO - ANITA ABRANTES - ANTHÉIA LIGIA - CIBELE CARVALHO - DANIELA OLIVEIRA - GRASIELA BONCI - KARINA FREITAS - INGRID CONRADO - JOÃO MARCOS GODOY - JULIANA NEVES - LUARA SENA - MICHELLE DIAS - NICOLE COSTA - PÂMELA FERSÁ - THAYS "CULLEN" SOUZA

sábado, 16 de janeiro de 2010

Perferida - 1979/1985 (continuação)


Em 1978, a principal razão que organizou os artistas de São Miguel Paulista em torno do Movimento Popular de Arte – MPA, foi a luta pela reforma e restauração da Capela Histórica e a sua transformação em um Centro Cultural dinâmico e aberto para a população que funcionasse como polo aglutinador e irradiador da arte e cultura produzida na região. Para sensibilizar e envolver os moradores do bairro na proposta de transformação da capela em centro cultural foram desenvolvidas diversas ações na época, como por exemplo, ocupação da capela com mostras e programações artísticas e culturais, abaixo-assinados, manifestos, tratativas e negociações com o estado e com a igreja, culminando com um última reunião envolvendo MPA, estado e igreja, quando foi oficializada a negativa da igreja, proprietária da capela, à reinvindicação dos produtores culturais de São Miguel.
Com o não da igreja e passada a fase da ocupação da capela, o MPA ficou no olho da rua feito cachorro caído do caminhão de mudança. E agora? O que fazer e para onde ir? O jeito era ocupar as ruas e praças do bairro e os parceiros preferenciais seriam os setores organizados da população: comunidades de base, sociedades amigos e movimentos sociais e sindicais. Foi criada então, a Praça Popular de Arte, evento cultural que era realizado em praça pública e dividido em 03 partes: de manhã – atividades infantis; à tarde – evento com exposições de artes plásticas, fotografia, varal de poesias, shows musicais e espetáculos teatrais com grupos do bairro e de outras regiões e cidades; e à noite – um forró geral com sanfoneiros da região, evento aliás, que deu origem à Praça do Forró.
O Periferida nasceu meio por acaso nesse contexto e pela necessidade nos dias de Praças de Arte, de contatar e atrair as crianças do em torno das praças para as atividades infantis preparadas. Algumas pessoas que gravitavam meio sem função definida em torno do MPA, poetas, músicos desgarrados, pintores ou simplesmente malucos simpatizantes da causa, resolveram montar uma peça infantil de rua do Teatro Núcleo chamada a Ilha do Patropi, para atrair a criançada com um cortejo teatral e musical pelas ruas ao redor das praças onde seriam realizados os eventos. Posso dizer que o Periferida nasceu cantando:
“numa ilha bem distante
as pessoas são iguais
enroladas em barbante
embrulhadas em jornais
por causa de um rei – REI!
que agora é a lei – LEI!
por causa de um rei – REI!
seu nome eu não sei – SEI!”
O que no princípio era brincadeira acabou ficando sério, os porralouca  do Ilha do Patropi tomaram gosto pela coisa, compraram os “100 exercícios”, do Boal, conseguiram com o SOF – Serviço de Orientação à Família, uma entidade que atuava junto à gente carente do bairro, uma sala para ensaios e criaram o Núcleo Teatral Periferida, pronto, ponto e era 1979. Método? Se tinha até hoje eu não sei, muita intuição, talvez, e uma pá de criaturas generosas e geniais: Fátima Bugolin, Geraldo Castro, Artênio Fonseca genio genial, Marlene e Edmirson Rodrigues, Mestre Dáio de Capoeira, Jorge Gregório - o Gueguê, Edna Bugolin, João Batista Muniz, Comadres Ivonês e Zefinha, Akira Yamasaki, Sueli Kimura, Juarez Santos, Neuza Munhoz, os meninos Levi, Marivaldo e Moacir, Edsinho Tomaz e Zé Paes.
Durante sua breve existencia, de 1979 a 1985, o Periferida montou 03 peças de teatro, a saber, o Ilha do Patropi – infantil de autoria do teatro Núcleo; o Canção Pequena Para Ninar Um Menino Morto – adulto, uma colagem de textos, poemas e músicas de vários integrantes do MPA; e o Soldado Jesus – adulto de autoria de Artênio Fonseca. Nesse período o grupo cumpriu uma rotina de atuações em parceria com movimentos sociais e entidades que compunham o espéctro de resistencia à ditadura militar, em palcos improvisados em ruas, praças, igrejas, sociedades amigos de bairro, comunidades de base e sindicatos de trabalhadores.
Acho que o Periferida terminou em 1985 porque já não havia uma proposta que unificasse os seus integrantes, seja de ordem ideológica ou estética; porque os tempos já eram de construção e não de resistencia; e também porque a água começou a bater na bunda, família, filhos, escola, médicos, remédios, aluguel, despesas, contas para pagar. Sobrevivencia.
Akira – 15/01/2010.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Vou postar sem pensar!!

Perdão aos queridos sábios

Eles com razão dizem que são tolos os que logo se apaixonam

Eu ignorante não controlei os meus ossos

Quebrados, incoerentes aos musculos que mandam

È questão de passado, futuro, o tempo dos usados

Mais quem sabe da onde o sabio vem?

Pois pra pensar ele não sai do lugar

O silencio as vezes cai bem

Ou Será que é o sabiá que esta certo?

Sempre alegre cantar

Mesmo que morra na solidão do deserto

Viaja e sonha, em deixar todos a suspirar

Só para mostrar o valor do incerto


Rapaz fiz e postei sem pensar se ñ ia por ñ(lá ele) ainda com ninja poeta na aréa, mais tá ai


POR LETRADO IMPORTUGUAVEL

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Periferida - 1979/1985



Canção pequena para ninar um menino morto

Agora o menino dorme
na sua postura correta
sozinho na noite enorme
como quem dorme
de forma completa

Por não ter havido outro jeito
senão crescer depressa e a êsmo
na escola das ruas e ter feito
de si, o indefeso refém de si mesmo

Por não ter havido diferença
entre as coisas da vida e da morte
foi morto com bala de polícia
mas podia ter sido de fome ou de corte

E na poça de sangue que anoitece
no jardim de pedras que apodrecem
se abre na terra o noturno girassol
que seus negros cabelos tecem.

Akira - 1979.