17:00
Saio do trabalho para trabalhar mais em casa. Estou só o bagaço. Trabalho porra nenhuma. Esta noite sairei. Vou beber com meus amigos. Telefonema para Nando Z: Cê vai no Cidade da Música hoje? - Não, vou para um curso. O Marrom vai. Telefonema para Marrom: Cê vai no Cidade da Música? - Vou mermo! - Beleza. Tô indo aí.
18:40
Casa de Marrom. - Vamo lá? - Bora. - Foi bom ontem? - É... - Já entendi.
Por volta das 19:00
Jardim Helena. Paro o carro em frente a igreja (Será que inconcientemente eu procurava por alguma luz?). Passamos pela porta do local do evento. Passagem de som (estava tudo atrasado). Bora tomar uma? - Bora.
Boteco fuleiro sem o dono que saiu para buscar um curió. Somos atendidos por um bebado frequentador do boteco. - Uma Brahma por favor. Eis que de repente, não mais que de repente aparece um cara procurando um rabo de galo (Eu prefiro de galinha, mas não sou fiscal de cu né?). Outra Brahma. Chega o dono do boteco, mais bebado que todo mundo e nos oferece um gole de Dimel. - É bom Marrom? - É. - Então beleza. - Outra Brahma. - O dono do recinto começa a se gabar de seu limão galego e eu grito do lado de fora: Então prepara um Velho com bastante limão. - É bom também. Sacha liga perguntado por nós. - Não vou não, tá chovendo pa porra. Tava mermo e eu com o cu na mão de pegar uma enchente.
20:30
Bora pro evento? - Bora. - Chegamos e nos deparamos com o público formado apenas pelas bandas que iriam tocar. No palco Eduzinho mostrando suas composições com um baixo, guitarra e um MacBook tocando bateria enquanto ele cantava um cover do Rappa. Após mostrar algumas de suas composições, que eu particularmente não gostei de NADA, conversamos com o pessoal do Vigna Vulgaris que nos chamam para dar uma canja depois. - Beleza - Nós dissemos. Fim do show de Eduzinho. Agora sobe uma mulher cantando Rock Malhação, meio Marjorie Estiano. Ouvimos três músicas. - Marrom, vamos tomar uma que tá foda. - Mermo.
Fomos embora porque ninguém é de ferro. Não gostei de nada o que rolou ali. E frise-se: Não havia cenário algum, nada que nos remetesse ao projeto. A música não salvou também. Acho que é sempre válida a tentativa de abrir espaço para todos, mas não rolou pra mim.
E o Ceciro ainda nem queria nos cumprimentar. Eu achei que fosse conseguir passar sem falar com ele mas no final ele veio ao meu encontro. Tudo bem.
Agora eu não entendo o que se passa neste projeto. O salão em que estávamos não tinha qualquer coisa falando que era o SP Cidade da Música. Não tinha ninguém lá. Cadê o cenário? Pra onde foi o dinheiro da cenógrafa? CQC cadê você?
sábado, 19 de dezembro de 2009
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5 comentários:
Quem vai faezr o de ontem? marrom!!!
Já vi que logo logo será aberta outra CPI neste blog!
Danou-se!
Preciso curar a ressaca primeiro mais vou postar de todos os dias que eu compareci, aliás fui privilegiado de estar na padaria do Helena que foi a indaga maior...
Tarcisio mesmo com medo e de saco cheio da Alana Rock quis nos levar pra enchente a sorte que a gente parou de indagar um pouco no carro e conseguimos enxergar a água.
Sacha me acordou por volta de 20h ou 20h30 da minha semana irada, o dilúvio comendo solto lá fora desconfio que ele queria uma carona: Sacha, velho, daqui não saio, daqui ninguém me tira (bêbado de sono). Eu sabia que ia ser ruim mas pelo visto a realidade superou a ficção. Ainda bem que não estive lá.
Bom, as minhas anteninhas de vinil já diziam que ñ seria uma boa ir nesta indaga, pois um evento em plena quinta feira no jardim helena sitiado pelas aguas no minimio é de desconfiar!
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