segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Bloco de Pedra

Sábado, 24 de janeiro de 2009. Véspera dos 455 anos de São Paulo. Ressaca do Sarau Quebra-Facão na Oficina Luiz Gonzaga.
Acordei cedo. Dormi de novo. Deveria ter dormido mais, porém liguei para Éder Fersant, com o qual tinhamos combinado de ir ao Maracatu que rola no Sumaré.
Éder não atendeu. Tudo bem. Confirmei com Barbara Ramos que estava ao meu lado, Claudemir Santos que estava na casa dele e Fabíola que estava em algum lugar...
Me atrasei, reclamaram. Tudo bem. Fabiola e sua amiga foram na frente para não se atrasarem. Barbara e eu encontramos Cladeuma e fomos.
Não poderia ser diferente: nos perdemos. Tudo bem.
Já dava para ouvir um murmúrio com um quarteirão de distância. E sentir o cheiro da maconha também, mas era só da próxima esquina.
Assinamos a lista e entramos.
Agora sim poderia ser diferente. Agora já não estava mais tudo bem. Não sou especialista em maracatu, baques, percussão, ritmos nordestinos ou qualquer outra coisa, porém desconfio ter uma boa razão para não ter gostado (não que alguém precise fundamentar o gosto né?): Eu, Barbara e Claudemir não batemos nem o pé para marcar o ritmo.
Tá, nenhum dos três dança, ou qualquer outra coisa, entretanto, sempre que se houve um ritmo forte a gente bate o pézinho né? Para conseguir ficar impassível diante uma porrada de alfaias tem que ser de pedra. E nós não somos. Garanto!
Sempre que ouço alguma coisa de maracatu eu batuco qualquer coisa, nem que seja fora do tempo, mas não consigo ficar parado e desta vez eu consegui, sem tentar.
Bom mesmo foi o porre que tomamos depois, Claudemir, Fabiola e a amiga, Barbara e eu. Este foi bom mermo. De Mermo!
Sim, eu deveria ter dormido mais...
Não convenceu. Achei travado. Achei de fato um BLOCO DE PEDRA. Talvez alguém discorde. E vai ser bom!!!

4 comentários:

Claudemir "Dark'ney" Santos disse...

Verdade. Dormir seria bom. Sumaré longe pra cacete. Tem gente que sai de longe para estar ali. Eu dificilmente sairei outra vez. Nem de perto. Não havia reparado no detalhe, mas é verdade! Nós não batemos o pé. E digo mais: não reparei em ninguém fazendo o gesto no público - que eu olhei bem por causa da mulherada! - as pessoas ou estavam dançando ou estavam assistindo. Não havia um meio termo.Mas o motivo de não baterem os pés devia ser bexigas cheias. Explico: centenas de pessoas na escola e os banheiros fechados. Sim, fechados a chave! Espaço público sendo usado com os banheiros trancados a chave! Maconha? Sexo? Vandalismo? Sei lá, mas tenho certeza que o banheiro dos funcionários estavam em ótimas condições de uso. Quem? Usuários do espaço? Xixi, nem pensar, meu velho!!! - E aí, Hayashi, como se bate o pé assim, meu véio?
Em compensação, o passeio no centro foi fantástico! Saímos de lá até a Paulista na caminhada. A Fabi e sua amiga Nayza , Hayashi e a senhorita Bá e eu ali, com a cabeça a mil, imaginando enredos para contos e canções. Este passeio fez valer o meu dia. Ao menos a noite não foi um baque furado!

Escobar Franelas disse...

Nós, que somos "nordestistas" por bluetooth(proximidade), (ainda)não temos esse DNA da dança cafuza inconsequente(desconfio que herança meio indígena, meio negra). Azar o nosso, que não sabemos "quebrar a cintura" sem nos entortarmos, e provavelmente, não desfrutamos de todos os regalos àqueles que se oferecem a todos os deuses da chuva e da lua. Com a devida vênia de Baco, Dionísio, Tupã e Iemanjá. Olê!

Nando Z disse...

Rapaz, se o Eder , naum foi ele ja sabia, e japones bloco de pedra [e bacana!!! bom nome poe na lista!

Barbara Ramos disse...

Pois é gato, geralmente acho que o Sr.Hayashi e o Sr.Darkney exageram, mas desta vez tenho que dar a mão a palmatória eles estão certos, mermo.
Claro que não batemos o pé até eu que não entendo muita coisa de música percebi que aquele maracatu estava quadrado, sem empolgação, quando a coisa não mexe dentro da gente não mexe fora também.Que o digam as moças que faziam passinhos que daqui a algum tempo vão ser iguais aos de axé.
Sem contar que todos ali eram iguais, um pessoal metido a muderno sujinho,ou hippie da Vila Madalena como o Sr.Hayashi gosta de dizer, que está ali só pra ser bonito,o coisa chata, perdi a paciência. Amigos tenho só uma coisa a dizer: Da próxima vez vamos direto pro bar!!!