Solstício
Sacrifício do amor a flor do nome,
O nome trás em si imensa dor,
Tudo em mim é sim ou não, talvez.
Tudo vim vi, olhei , nada entendi...
Toda razão se desfas e refas a ira,
Entre liras sem noção aporta o disco,
De Salvador a São Francisco o colorido,
Desta casa até você nenhuma ponte,
Sei de mim que sem nós dois tudo é tão pouco,
Acordo surdo de manhã e adormeço mudo,
Se é tão belo o amor alguém me explique,
Porque não há explicação pra o sentimento,
Azaléias ou margaridas tanto faz,
Seu mistério não há beleza que inebrie,
Cada um que desafie seu destino,
O que é pra ser não tem remédio que lhe cure.
Sacrifício e amor isso tem nome,
E se há um nome talvez haja um lugar,
Onde tudo é hino e sombra fresca,
E a sensatez trasfigure a solidão.
Toda razão se desfas e refas a ira,
Entre liras sem noção aporta o disco,
De Salvador a São Francisco o colorido,
Desta casa até você nenhuma ponte,
Sei de mim que sem nós dois tudo é tão pouco,
Acordo surdo de manhã e adormeço mudo,
Se é tão belo amor alguém me explique,
Porque não há explicação pra o sentimento,
Azaléias ou margaridas tanto faz,
Seu mistério não há beleza que inebrie,
Cada um que desafie seu destino,
O que é pra ser não tem remédio que lhe cure.
Ivan Néris 08122008
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3 comentários:
Sei sei... isso dá samba (ou qualquer outra coisa).
É o que estou pensando?
Será?
rs
num sei bicho, me veio no trem indo pra Itaqua,se tu achar um samba entranhado na letra, poe o bicho pra fora uai!
E bicho diz a verdade, é Pepeu nessa tua foto aqui no perfil do blog né...
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