Depois de ver o documentário não tem como não ouvir o primeiro álbum solo de Arnado Dias Baptista lançado em 1974.
Um disco de rock n' roll que saiu das pirações do Mutante e é ao mesmo tempo pergunta e resposta para o mundo sobre as especulações acerca da sanidade mental de Arnaldo. Introspectivo, dolorido, e em alguns momentos com aquele riso que parece vir do desespero.
Visceral é a palavra que melhor define o disco. Visceral porque de fato o compositor se coloca de um jeito completamente escancarado nas músicas falando de seus sonhos, de seus mundos (reais e imaginários) e de seus amores (outra faca de dois gumes).
Apesar de ser um disco solo, conta com a bateria de Dinho Leme e o baixo de Liminha, e acho que por causa dos Mutantes a banda é muito coesa. O piano e voz de Arnaldo estão impecáveis, aliás, acho que o timbre dele é uma das melhores coisas do disco.
Fácil imaginar que o disco é depressivo. Na fase em que o compositor vivia e sendo um disco feito com a alma, não se pode esperar outra coisa.
É muito foda..... ouvi ontem e fiquei deprê o dia inteiro, sem viadagem.... LÁ ELE!
5 comentários:
Fiquei curiosa! Vou pesquisar isso!
Assisti ao documentário que foi inteligentissimo, a obra do Arnaldo é como ele: De Outro Mundo!
Deprimido o dia todo?...
Este japonês já foi mais homem!
Lá ele!
Ouve o disco veado.. Aí, quando tu chorar posta aqui no blog hehehe
P.S. Eu não chorei hein!
Quem chora é veado???Droga!
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